Mobilidade regional, formação de professores e reconhecimento de diplomas foram os focos da 47ª Reunião de Ministros da Educação do Mercosul, que aconteceu na ultima  sexta-feira, 12, em Brasília. O encontro teve a presença dos ministros da Educação da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e representantes dos governos de Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.

 

Para o ministro Renato Janine Ribeiro, a mobilidade deve ser vista sob a perspectiva dos alunos e também dos professores. “Devemos pensar em como estimular a mobilidade para os discentes, tanto do ensino básico, que teriam a oportunidade para conhecer outros países, quanto do ensino superior, desburocratizando o reconhecimento de créditos e títulos”, disse. Janine reconheceu que os caminhos para estudantes da educação superior são mais simples, mas que é preciso avaliar a qualidade da educação.

 

Para a mobilidade entre os docentes, o ministro destacou a importância de facilitar os acordos internacionais entre instituições de ensino superior. “Temos que construir a qualidade, a mobilidade regional de docentes vai crescer com a maior divisão da investigação científica nas instituições”, afirmou.

 

O ministro também ressaltou que a formação de professores para educação básica é um dos desafios para aumentar a qualidade da educação brasileira e pediu a colaboração dos países presentes na qualificação dos professores de línguas. “A qualidade da educação passa pela boa formação dos professores, especialmente na questão das línguas que, em algum momento, os professores vão precisar do conhecimento da cultura dos países”, apontou. “Conseguimos construir um espírito de colaboração recíproca para formação de professores de espanhol no Brasil e de português nos demais países”, concluiu.

 

O Mercosul, por meio do Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul (Arcu-Sul), aprovou a acreditação de 12 novos cursos. A acreditação é o resultado do processo de avaliação por meio do qual é certificada a qualidade acadêmica dos cursos de graduação, estabelecendo que satisfazem o perfil do graduado e os critérios de qualidade previamente aprovados no âmbito regional para cada diploma. Na reunião foi aprovado um novo ciclo de acreditação para cursos de medicina, medicina veterinária, enfermagem, agronomia e arquitetura para o ano de 2016.

 

Assessoria de Comunicação Social – Matéria extraída do site do MEC